Vacina para cachorro: Quando devo aplicar, quais são e qual sua importância?

Assim como a gente, os cachorros também possuem vacinas específicas e que deve ser aplicadas anualmente, os protegendo de doenças graves e extremamente contagiosas, além de proteger seus donos contra algumas doenças zoonóticas (aquelas que são passadas dos animais para as pessoas), como a Raiva e a Leptospirose. 

1. Quais vacinas devo dar no meu cachorro?

Os cães possuem quatro vacinas que devem ser aplicadas anualmente, são elas: a V8 ou V10; Antirrábica; a contra Traqueobronquite (gripe) que protege contra a Parainfluenza e Bordetelose (Tosse dos canis) e a contra Giárdia. A V8 (óctupla) e a V10 (déctupla) são as chamadas polivalentes e se diferenciam pelo número de sepas de Leptospirose que portegem, além da Leptospirose elas  também protegem seu cão contra:

• Cinomose;
• Parvovirose;
• Adenovirose;
• Coronavirose;
• Hepatite Infecciosa Canina;
• Paraifluenza.

Além dessas existe também a vacina contra Lesimaniose. Porém, esse assunto precisa de uma artigo só para ele, em breve estarei postando aqui.

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      2. Quando devo vacinar meu cão?

Nas primeiras semanas de vida o filhote possui uma imunidade passiva que é aquela passada pela mãe através da amamentação e isso atrapalha na formação da imunidade ativa produzida pela vacinação, então é necessário que essa carga imunológica comece a diminuir para que a vacina possa ter uma ação eficaz. Então, o protocolo vacinal deve-se iniciar aos 45 dias de vida do filhote (entre 6 e 8 semanas) com a aplicação da primeira dose da V8 ou V10 que deve ser feito em 3 doses com intervalo de 21 a 30 dias. A vacina contra a tosse dos canis deve ser dada em duas doses, iniciando-se com 8 semanas ou junto com a aplicação da segunda dose da polivalente, o mesmo para a vacina contra a giardia e ambas devem se aplicadas em duas doses, com intervalo de 21 a 30 dias. Ao final do protocolo vacinal ou quando o animal tiver 4 meses deve-se aplicar a antirrábica em dose única.

Importante ressaltar que somente após 21 dias da aplicação de todas as vacinas que o filhote pode ter acesso a rua e contato com outros cães.

       3. Onde vacinar meu cachorro?

Somente um Médico Veterinário é capacitado para aplicação de vacina, por 3 motivos:

• A vacina ética somente é vendida para Médicos Veterinários;
• Somente o Médico Veterinário conhece os cuidados adequados de armazenamento e transporte das vacinas;
• Somente o Médico Veterinário está apto para avaliar se seu pet possui condições clínicas de saúde para receber uma vacina. Caso seu cachorro não esteja bem de saúde e receba uma aplicação de vacina ele não desenvolverá a imunidade adequada e sua condição de saúde pode piorar.

Então, nada de vacinar seu cachorro na casa de ração e nem de comprar a vacina para aplicar em casa, ok? Exija o carimbo ou número do CRMV com assinatura na carteirinha de vacinação do seu cão.

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       4. De quanto em quanto tempo devo vacinar meu cachorro?

Após o término do protocolo inicial de vacinação seu cão deve receber uma dose anual de cada uma das vacinas citadas.

       5. Tem problema atrasar a vacina do cachorro?

A resposta imunológica do organismo do seu pet depende das doses serem aplicadas nas datas corretas, porém um pequeno atraso não atrapalha tanto e já um atraso longo pode comprometer todo o protocolo vacinal de animais filhotes. Neste casos, deve-se iniciar todo o procolo novamente para garantir boa resposta imunológica do filhote.

Nos casos de cães adultos onde a vacinação anual não foi feita corretamente é necessário a aplicação de 2 doses da V8 ou V10 e dose única das outras vacinas. 

Manter a vacinação anual em dia é extremamente importante para a resposta imunológica adequada do cão, tente sempre não atrasar e não esquecer desse compromisso.

      6. Peguei um cão adulto na rua, como realizo a vacinação?

No caso de cães adultos sem histórico, deve-se primeiro levá-lo para uma consulta com um Médico Veterinário de sua confiança para que ele avalie o estado geral do cão, estando tudo ok deve-se realizar a vacinação com o protocolo de primovacinação, como no caso dos filhotes e depois reforço anual.


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