A verdade sobre a anestesia em cachorros e gatos
Para o seu pet passar por qualquer procedimento cirúrgico ele precisa estar anestesiado, pois só assim se consegue um nível de incosnciência capaz de realizar os procedimentos sem que ele sinta nada. Porém, muitas pessoas tem medo da anestesia e sempre tem aquelas perguntas comuns "a anestesia é inalatória?" "a anestesia é segura?" entre outras. Neste post eu vou tirar essas duvidas mais comuns e esclarecer todos os seus questionamentos.
- Preciso realizar os exames pré operatórios?
Antes do animal ser submetido a uma anestesia são necessários exames pré operatórios que variam de acordo com a idade, de qual cirurgia será realizada, da presença de alterações observadas na avaliação clínica, etc. Esses exames são solicitados para avaliar se seu animal tem algum problema que o impeça de realizar o procedimento ou se ele possui alguma doença que precise ser tratada antes de levá-lo ao centro cirúrgico. Alguns exames solicitados são:
- Exames de sangue;
- Avaliação com cardiologista;
- Ultrassom;
- Radiografia de tórax.
São solicitados para diminuir os riscos anestésicos, pois assim o anestesista consegue elaborar o melhor protocolo anestésico para seu cão ou gato. Animais mais idosos necessitam de uma maior gama de exames so que os mais jovens, é necessário avaliar a função do fígado, do rim, avaliar se está tudo bem com o coração do seu pet, tudo visando a maior segurança do procediemnto anestésico.
2. Anestesia inalatória é a mais segura?
Esse é um dos questionamentos mais frequentes e a resposta é NÃO, isso mesmo, a anestesia inalatória não é a mais segura. Antes da escolha de um protocolo anestésico o Veterinário anestesista deve correlacionar o resultado dos exames, com o procediemnto que será realizado e a avaliação clínica do paciente, para que assim ele possa escolher o melhor protocolo aenstésico para seu pet. Em alguns casos, a anestesia inalatória não pode ser realizada, como nos casos de animais com problemas respiratórios graves como neoplasias pulmonares. Logo, a anestesia mais segura é aquela que o anestesista se sente mais confortável para realizar no seu animal, com embasamento técnico adequado.
3. Anestesia de buldogues e pugs?
No casos dessas raças (braquicefálicas no geral), o mais importante é a manutenção da via respiratória. E o que seria isso? São animais que por possuirem alterações anatômicas no trato respiratório, precisam estar entubados durante todo o procedimento, para receberem oxigênio de forma adequada. Esse tubo só deve ser retirado quando o animal já está quase totalmente acordado, para não corrermos riscos de uma apnéia (parada respiratória) e não conseguir fornecer oxigênio de forma adequada.
4. Meu cachorro toma remédio para o coração, devo dar no dia da cirurgia?
Sim. Animais que possuem qualquer alteração e que precisam tomar medicamentos de forma prolongada, esse medicamento não deve ser suspenso no dia da cirurgia. Animais cardiopatas, que convulsionam, diabéticos e etc. Deve-se apenas avisar ao anestesista que ele faz uso de tal medicamento e informa o horário que ele tomou.
5. Preciso fazer jejum no meu cachorro?
Sim, o jejum é extremamente importante para a anestesia. O tempo de jejum varia de acordo com a idade do pet e a presença de problemas pré existentes, é importante para a realização do esvaziamento de todo o trato digestório. Existem medicações que fazem vômito e se ele estiver com o estômago cheio pode vomitar e acabar broncoaspirando, ou seja, indo para o pulmão, podendo levar até ao óbito, em casos mais graves. Então não mintam para seus veterinários e façam o jejum como for recomendado.
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6. Anestesia pode causar reações?
Sim. Assim como em humanos, a anestesia em cachorros e gatos pode causar reações anafiláticas (alergias) a certos medicamentos e infelizmente não tem como prever e o importante é ter um profisisonal capacitado e capaz de reverter qualquer intercorrência. Casos seu pet já tenha feito algum procediemnto e tenha ocorrido alguma intercorrência, algum problema, é sempre bom avisar ao anestesista e ao cirurgião.
7. Animais obesos correm mais riscos?
Sim. A maioria dos fármacos anestésicos se acumulam na gordura, então se eu tenho um cão ou gato obeso e que irá precisar passar por um procediemento cirurgico o despertar anestésico dele possivelmetne será mas longo do que de um anima com escore corporal normal.
Precisamos refletir que a medicina veterinária está mudando e nos dias atuais possuímos diversas especialidades e quando precisamos operar nosso pet temos que procurar por profissionais capacitados no assunto, tando cirurgião quanto o anestesista. A presença do anestesista na sala de cirurgia é de extrema importância para monitoração do pet, só ele saberá interpretar todos os parâmetros que são mostrados no monitor e só ele saberá realizar qualquer intercorrência que seja necessária. Exija sempre conversar com o anestesista antes da cirurgia.
Espero que tenham gostado, caso ainda existam dúvidas, é só deixar nos comentários que eu respondo.
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